The Drow Tales #1#
Published by C. F. da Silva™ under Contos, ContosM on 19:07
-Já vía-se sobressair por de traz das montanhas os primeiros raios de sol trazidos pelo alvorecer quando avistou-se um andarilho, tratava-se de um jovem forasteiro de pele cinza e orelhas pontudas as quais saíam debaixo de um liso porém bagunçado cabelo branco.
Tratava-se de um drow que trazia consigo uma mochila de couro primitiva feita de forma manual, costurada com sipós de Koehnau,\pendurado à alça da mochila um odre de chifre de bisão contudo seu conteúdo não era alcoólico, tratava-se de uma mistura de ervas nativas e de propriedades desconhecidas, e uma poção de água.
Enterrado à mistura estava uma espécie de instrumento de sucção, e em sua ponta uma buchinha de tecido com a finalidade de coar o líquido antes de ser sugado.
Amarrado atrás transversalmente na mochila estava um instrumento igualmente primitivo, tratava-se de um flautim feito artesanalmente pelo próprio drow.
Este, vestia uma túnica cor cinza meio remendada com um capuz fundo cujo estava meio dependurado sobre a mochila.
Estava vestindo uma bermuda de médio comprimento abaixo dos joelhos, esta era da mesma tonalidade de sua túnica porém possuía alguns detalhes mais escuros nas amarras da cintura.
Suas botas eram belíssimas, manualmente costuradas com fios de cabelo de trasgo fêmea ( nada poderia ser mais firme), era um belo exemplar feito de couro de dragão.
Em sua mão direita nada levava, contudo em sua mão esquerda algo como um pedaço de madeira todo remendado , era tão longo que o drow o segurava ao meio usando como apoio ao caminhar, possuía outros pedaços de madeira cilíndricos menores amarrados lateralmente ao maior cujo era pouco curvado em uma baixa angulação.
O forasteiro caminhando levemente, sem demonstrar pressa de chegar ao seu destino finalmente chegara ao portão de Dark Fortrest.
Seus portões eram altivos e vertiginosos, contudo o drow não demonstrara enaltecido com o que vira, mesmo sendo algo tão bestificante.
Ele por sua vez tomando seu encosto com a mão direita o erguera e pela primeira vez erguera seu rosto mostrando seus olhos cujos eram raivosos e indagou:
-Abram a porta ou terei que abri-la o farei à força...
C. F. da Silva
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